UTE de Campos (RJ) completa 50 anos

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Crédito: Teresa Travassos
Gestores e colaboradores celebram os 50 anos da UTE de Campos

 

Na comemoração dos 50 anos da Usina Termelétrica de FURNAS, dia 20 de dezembro, gerentes e colaboradores fizeram um balanço dos resultados alcançados em 2018, durante reunião de encerramento das atividades. Para celebrar a data, foi inaugurado um painel com a história do empreendimento e fotos de cada uma de suas instalações.

"A inauguração da linha do tempo é um momento marcante no qual a equipe percebe a grandiosidade de FURNAS nos contextos nacional e regional. Quando olhamos o painel, sentimos orgulho de nossa história. Tenho certeza de que o futuro será repleto de desafios e vitórias", declarou Anderson Prado Azevedo, à frente da Gerência de Produção Vitória (GRV.O).

Anderson ressaltou que, ao final deste ano, o índice de realizações da GRV.O passou de 70% para 98%. "Foi um ciclo de muita produção. Remontamos a supervisão de Campos, atuamos na manutenção e conservação das áreas de Campos, Macaé e Espírito Santo. Executamos diversas obras e atendemos emergências em parceria com outros órgãos da companhia", explicou o gerente.

Para Widson Santos, gerente da Divisão de Operação de Campos e Macaé (DOCM.O) , a "jovem senhora" é de suma importância para a região. "Toda vez que o país atravessa uma crise energética, a usina é demandada e atende, com excelência, ao sistema elétrico brasileiro". Já Evaldo Melo da Silva, que representou o superintendente de Produção Sudeste Flavio Cesar Guimarães Avila, destacou o compromisso dos gestores no controle e acompanhamento das ações e a qualificação e dedicação do corpo técnico como fatores primordiais para o sucesso do empreendimento.


Equipe de ouro

Dedicação reconhecida através dos colaboradores Marcos Vinicius Barroso Martins e de José Antonio da Silva, o Cuca. Marcos recebeu um pin por seus 10 anos de casa. Cuca, que se desligará da corporação neste ano, foi homenageado por seus 32 anos de serviços prestados.

Grace Kely Gomes, há 26 anos atuando em FURNAS e todos eles dedicados à Usina de Campos, por sua vez, relembrou, com gratidão, da ajuda preciosa que recebeu quando seu filho Bryan, hoje com 13 anos, nasceu com um sopro no coração e precisou ser operado no Rio de Janeiro. Mãe e filho se hospedaram na capital fluminense graças à quantia arrecadada por seus colegas de trabalho.

"A usina é a minha segunda casa. Não me vejo em outro lugar. Eu quero e vou me aposentar aqui", disse Kely.

Sonho compartilhado por Guilherme Henrique Gomes, operador de sala de controle da Subestação de Campos. Guilherme deseja, ainda, que suas duas filhas atuem na empresa que é "a extensão do seu lar e que ele tem um orgulho imenso em fazer parte do quadro".

A Subestação de Campos também foi agraciada com a linha do tempo.


História e potência

A implantação da unidade foi autorizada pelo Decreto nº 49.638, de 30 de dezembro de 1960. Seu nome original era Usina Termelétrica Roberto Silveira. Em julho de 1977, passou a ser denominada Termelétrica de Campos, quando foi transferida das Centrais Elétricas Fluminense (CELF) para FURNAS.

A usina entrou em operação em 20 de dezembro de 1968 com a Unidade Geradora 1. A Unidade Geradora 2 começou a operar em 11 de março de 1971, com potência instalada de 30 MW.

Ao final da década de 90, mais um marco: a concessão da Licença de Operação definitiva pelo órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro.

Além da geração da termelétrica, a usina possui uma subestação que recebe energia da Subestação de Campos para abastecer os municípios das regiões norte e noroeste fluminense.
 

Por: Eleonora Brazão