Áreas protegidas
Uma área protegida é um espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e gerido por meios legais ou outros igualmente eficazes, com o objetivo de garantir a conservação a longo prazo da natureza, juntamente com os serviços ecossistêmicos e os valores culturais associados.
FURNAS possui algumas ações voltadas às Áreas Protegidas como, por exemplo, a confecção de três mil folders sobre Prevenção a Incêndios Florestais para o Parque Estadual do Cunhambebe, em 2017.
Áreas de Preservação Permanente (APPs)
Os empreendimentos hidrelétricos são circundados por uma faixa denominada de Área de Preservação Permanente (APP) estabelecida por Lei, e devem ser observadas as restrições à ocupação e ao uso do solo, determinadas pela legislação ambiental. A tabela abaixo indica as APPs com recuperação florestal por FURNAS em 2016.
APPs recuperadas – GRI EN11
- UHE Mascarenhas (Mata Atlântica) - 23,14 ha
- UHE Itumbiara (Cerrado) - 22,9 ha
- UHE Batalha (Cerrado) - 123,48 ha
- UHE Simplicio (Mata Atlântica) - 198,15 ha
- Total: 367,67 ha
Unidades de Conservação
A unidade de conservação é responsável por manter o equilíbrio entre a natureza e o homem. São áreas que concentram espécies de grande relevância para a continuidade biológica.
É importante observar que não há usinas hidrelétricas de FURNAS inseridas em Unidades de Conservação.
Unidades operacionais em áreas de alta biodiversidade – G4-EN11 (2016)
- Áreas protegidas adjacentes - 164,71 km²
- Área operacional de Furnas - 7.326,14 km²
- Áreas protegidas inseridas na área operacional - 127,17 km²
Parque da Pedra Branca - Ações voluntárias
FURNAS investiu em 2016 R$ 50 mil em projetos voluntários para a conservação da biodiversidade no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ),unidade de conservação considerada a maior floresta urbana do mundo (a Floresta da Tijuca possui um terço de seu tamanho). Por lá, passam oito linhas de transmissão da empresa. O parque, que ganhou visibilidade com as Olimpíadas e com as fotos de turistas na Pedra do Telégrafo, fica na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, próximo à Subestação Jacarepaguá.
Em homenagem ao Dia da Árvore (21/09), FURNAS promoveu mais uma iniciativa voluntária de educação socioambiental, ao levar uma turma de crianças do educandário Frei Luiz (RJ) para realizar o plantio de 100 mudas de plantas nativas no Parque. As mudas de ipê roxo, ipê amarelo, angico, pau brasil, entre outras, foram plantadas estrategicamente próximas à Trilha do Mel, do Projeto Natureza Doce. A proposta é contribuir para o enriquecimento florístico da área, por meio das abelhas polinizadoras.
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Curso Condutores do Parque - Em parceria com a instituição Aliados da Floresta (Aliflor), foi realizado o curso de condutores do Parque. A intenção é incentivar o turismo ecológico.
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Bromeliário - A sede principal do Parque possui um novo espaço para cultivo e apreciação de espécies da flora da Mata Atlântica. A estrutura foi construída com material reaproveitado de torres de transmissão de energia. A empresa doou mudas de bromélias e orquídeas para compor o espaço.
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Natureza Doce - O projeto de conservação de abelhas nativas da Mata Atlântica, responsáveis pela polinização de 40% a 90% das árvores brasileiras, ganhou, em 2016, a Trilha do Mel. Além da compra de dez espécies de abelhas, foram instaladas casas em miniatura, feitas em madeira, para receber as colmeias. A trilha é uma nova atração do parque para a educação ambiental voltada para a biodiversidade. No percurso, visitantes podem observar as abelhas de perto, aprendendo a respeitar a natureza.
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Encontro Científico - O Instituto Estadual do Ambiente (INEA), com patrocínio de FURNAS, promoveu, no Espaço FURNAS Cultural, a 2ª edição do Encontro Científico do Parque Estadual da Pedra Branca, em 2016. O tema da edição foi “Diálogo de saberes”. O evento reuniu pesquisadores, estudantes, ambientalistas, técnicos de órgãos ambientais e sociedade civil em palestras e painéis sobre os trabalhos científicos realizados nesta unidade de conservação.
Sinalização ambiental
FURNAS confeccionou cartazes sobre a proteção aos pássaros silvestres livres (Lugar de Pássaros é na Natureza) e sobre a prevenção a incêndios florestais (Queimada é fogo) para as seguintes Unidades de Conservação Estaduais do Rio de Janeiro:
- Parque Estadual do Mendanha
- Parque Estadual da Pedra Branca
- Parque Estadual do Desengano
- Parque Estadual do Cunhambebe
- Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba