Mesa redonda celebra 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos em FURNAS

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FURNAS sediou nesta quarta-feira (12) a Roda de Conversa Comemorativa dos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos. O encontro integrou o rol de ações realizadas  pela empresa em apoio a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, promovida anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Ana Claudia Gesteira, superintendente de Comunicação e Relações Institucionais, abriu o evento e enfatizando a importância da iniciativa que busca conscientizar a sociedade contra todos os tipos de discriminação. "Esse é o momento para celebrar essa data histórica e a batalha de FURNAS para a promoção e garantia dos direitos humanos", ressaltou.

A superintendente de Defesa dos Direitos Humanos e dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Rio de Janeiro, Patrícia dos Santos Waked Ponte; a professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, Simone Rocha; e a representante da ONG Criola, Mônica Sacramento, compuseram o painel. Adalgisa Soares, da ONU Mulheres, foi a responsável pela mediação. 

Patrícia Ponte apresentou os programas que o governo estadual disponibiliza para as vítimas de crimes e violências contra os direitos humanos, especialmente aquelas que se encontram em situações de ameaça de morte. A superintendente também anunciou a criação do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos das Pessoas com Doenças Raras, que representa cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil, e completou: "somos seres humanos diferentes, mas merecemos gozar dos mesmos direitos".

Já Mônica Sacramento enalteceu a adesão de FURNAS à causa, por considerá-la "uma empresa com grande abrangência nacional e que luta pelo bem viver da sociedade como um todo". Para a representante da ONG que, há 26 anos, atua na proteção e fortalecimento das mulheres negras e no enfrentamento do racismo institucional, é primordial investir em ações globais, mas perceber a especificidade de cada grupo. 

Direitos Humanos nas Empresas foi o tema abordado por Simone Rocha. A professora chamou a atenção para o fato de que a implantação de uma política de direitos humanos não deve ser apenas uma carta de princípios, mas um compromisso público com a anuência da alta gestão e disseminado em toda a organização. "Essa é uma área crucial para o desenvolvimento de uma corporação. É preciso incorporar e normatizar essa pauta com um plano de ação efetivo, além de monitorá-la continuamente", pontuou.

Ao encerrar a mesa redonda, o gerente de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS Marcos Machado observou que o evento foi concebido em respeito aos princípios dos direitos humanos incluindo tradutores de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e recepcionistas seniores.
 

Por: Eleonora Brazão