FURNAS sedia roda de conversa de combate à violência contra as mulheres

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Crédito: Teresa Travassos
Debate apresenta estratégias de prevenção para a redução dos números da violência

 

A pedagoga Cristhiane Malungo e a assistente social Rosária de Sá conduziram na última sexta (7) uma roda de conversa que debateu a violência contra as mulheres. O evento, que ocorreu no Escritório Central, fez alusão ao Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro. A data faz parte da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que conta com o engajamento de FURNAS e seus colaboradores.

Na pauta, as origens deste fenômeno mundial que acomete toda a sociedade, os tipos de violência (sexual, emocional ou psicológica, moral, patrimonial e física) e como podemos combatê-la. Avanços obtidos com a Constituição Federal/1998 e com Lei Maria da Penha (11.340/2006), assim como o papel dos serviços de atendimento à mulher foram amplamente divulgados e debatidos.

"As mulheres sofrem violência por muito tempo e a implementação de direitos iguais para elas é uma tarefa árdua que configura em uma luta de emancipação humana na busca de uma sociedade mais justa e igualitária", definiu Rosária de Sá.

Christiane Malungo completou: "é preciso ampliar o conhecimento, trazer à tona questões que estão presentes tanto no espaço doméstico quanto no trabalho. Vivemos em uma sociedade machista e patriarcal. Antes de nascermos, já esperam determinados comportamentos das mulheres. Temos que entender que, durante nossa caminhada, podemos ser várias coisas, romper regras. A transformação é possível em qualquer etapa".


Como pedir ajuda

Caso você seja vítima de algum tipo de violência, procure à Delegacia da Mulher (DEAM) da sua cidade. Em caso de emergência, ligue 190 e peça apoio à Polícia. Recorra, ainda, ao Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher criado pelo Governo Federal para atendimento em todo país que funciona 24 horas, todos os dias da semana. A ligação é gratuita e sigilosa. 
 

Por: Eleonora Brazão