FURNAS entrega ancoradouros pavimentados para Delfinópolis (MG)

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A finalização das obras realizadas pela Gerência de Implantação de Empreendimentos de Geração (GIG) de FURNAS, nos ancoradouros definitivos para a travessia Cássia - Delfinópolis/MG não apenas encurtou o tempo de locomoção e o desgaste dos veículos como trouxe mais segurança para a ligação entre os dois municípios.

A construção de pavimentos rígidos abrangendo todos os níveis que o reservatório está sujeito nas operações determinadas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema) trouxe uma melhoria substancial para o tráfego local. Entre outros benefícios está a redução do tempo entre as travessias e a diminuição do intervalo de espera, que possibilitam um fluxo maior de residentes e o crescimento do turismo.

"Foi uma vitória para nós", comemora a prefeita de Delfinópolis, Suely Alves Ferreira Lima. "Antes era tudo terra e, quando chovia, ou a água do reservatório subia, o tempo mais que dobrava entre um veículo e outro".  Os novos ancoradouros também atendem as expectativas dos donos das pousadas e os turistas, que vão atrás de passeios pelas 150 cachoeiras da região, assim como os produtores de soja, sorgo milho e bananas, do regionalíssimo queijo Canastra e criadores de gado. "Esperamos um crescimento expressivo do turismo de negócios", diz a prefeita.

O acesso ao município de Delfinópolis, no sentido Belo Horizonte é feito através de trecho da rodovia BR-464 que o interliga ao município de São João Batista do Glória.  O trecho, caracterizado por curvas sinuosas, em região montanhosa e não pavimentada demanda constantes manutenções e inviabiliza o tráfego de veículos pesados em períodos chuvosos. O acesso mais utilizado e o único pavimentado é o da rodovia MG-856, que liga os municípios de Delfinópolis a Cássia fazendo a travessia sobre o reservatório da Usina Mascarenhas de Moraes feito por balsas até os ancoradouros que antigamente eram de terra.

"Constantemente FURNAS era acionada, principalmente aos finais de semana, para a manutenção dos ancoradouros em terra, devido à flutuação do nível do reservatório, e havia também um elevado índice de manutenções nas embarcações pelo contato dos sistemas de propulsão com o terreno irregular. Com a implementação dos ancoradouros definitivos esses problemas foram  minimizados", afirma Pedro Macêdo Jr., gerente de Implantação de Empreendimentos de Geração.
 

Por: Behula Spencer