Alunos da ESG visitam a Subestação de Foz do Iguaçu

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Crédito: Arquivo FURNAS


Uma comitiva de quase 100 alunos da Escola Superior de Guerra (ESG) visitou a Subestação de FURNAS em Foz do Iguaçu, na manhã desta quinta-feira (10). O programa do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (Caepe) da ESG contempla visitas técnicas a instalações essenciais para o país – caso da subestação, que distribui para o Brasil a energia gerada pela Usina de Itaipu. Os oficiais foram recebidos pelo presidente de FURNAS, Luiz Carlos Ciocchi. 

"É impossível separar a história do desenvolvimento nacional de FURNAS. Fico muito honrado em receber a ESG e ofereço também as demais instalações para visitas. Conhecer FURNAS é conhecer aspectos históricos do Sistema Interligado Nacional", afirmou Ciocchi, que lembrou do seu passado como aluno da Escola Naval na saudação aos visitantes.

Os estagiários, como são denominados os participantes do curso, assistiram a um vídeo sobre a subestação e a uma apresentação do gerente de Estudos e Planejamento Elétrico da Operação, Victor França. 

"A Subestação de Foz do Iguaçu é uma das maiores do mundo e uma das mais estratégicas para o país, segundo classificação do ONS. Por aqui passam 15% da energia consumida no Brasil", detalhou França. 

Em seguida, o gerente de Projetos de Linhas de Transmissão, Estudos de Sistema e Orçamentação, Pedro Marcondes de Brito, abordou a modernização do elo de corrente contínua (HVDC) que transporta parte da energia gerada por Itaipu aos centros consumidores do Brasil. "É um sistema que está em operação desde 1984, com concessão até 2043", disse. 

A comitiva, liderada pelo diretor do curso, brigadeiro Ronaldo Yuan, incluiu oficiais das três forças e civis que trabalham no Poder Judiciário e em agências reguladoras. A visita trouxe ainda alunos originários de Argentina, Paquistão, Peru e Uruguai. 

"Quero agradecer a deferência de FURNAS, com seu presidente e gerentes nos recebendo. Não se tem ideia da complexidade desse trabalho ao acender as luzes de casa", comentou o brigadeiro.
 

Por: Marcelo Tavela