Luiz Carlos Ciocchi participa de premiação da Abdan

Homenagem é entregue pela Associação a personalidades que contribuíram para o setor nuclear brasileiro

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Ministro Bento Albuquerque discursa no evento da Abdan observado por Ciocchi / Crédito: Teresa Travassos

O presidente de FURNAS, Luiz Carlos Ciocchi, participou da entrega do Prêmio de Reconhecimento Nuclear promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), nesta sexta-feira (22/11), no Clube Naval (RJ). A cerimônia, que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, homenageia personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do setor nuclear nacional. 

Nesta edição, quatro homenageados receberam a honraria: o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o físico Carlos Alberto Carvalho Filho, o ex-diretor do Departamento de Ciências Nucleares e Aplicações da Agência Internacional de Energia Atômica, Aldo Malavasi, e ainda o diretor de operações da Eletronuclear João Carlos Bastos.

"Este evento é muito importante para todos que acreditam no futuro da indústria nuclear brasileira. Vamos publicar o Plano Nacional de Energia em dezembro deste ano e, certamente, tudo aponta que, para os próximos 30 anos, essa energia vai ser duplicada na matriz energética brasileira", declarou o ministro. "Pela primeira vez, eu escuto publicamente um governo brasileiro dizer que o Programa Nuclear é uma prioridade de Estado. E, pelas características do nosso país, não podemos abrir mão dessa fonte de energia. Poucos países do mundo têm essa capacidade", completou.

Protagonismo de FURNAS - FURNAS possui relação estreita com a história da energia nuclear no Brasil. Nos anos 70, a empresa deu um passo importante para a diversificação da matriz energética brasileira ao construir uma planta geradora de energia por fissão de urânio. Do desafio surgiu a primeira usina nuclear do Brasil: Angra 1. Anos depois, FURNAS assumiu a linha de frente dos projetos de Angra 2 e Angra 3. 

O presidente Ciocchi rerforçou o protagonismo da companhia no desenvolvimento desta indústria no país. "FURNAS sempre demonstrou capacidade técnica apurada nesta área que foi transferida posteriormente para Eletronuclear, outra empresa do grupo Eletrobras. O setor é fundamental para garantir a segurança energética do Brasil", afirmou.

O executivo lembrou ainda que FURNAS contribui para escoar a geração das usinas de Angra, com as linhas de transmissão e subestações da empresa. A Subestação Angra dos Reis recebe a energia produzida pelas usinas nucleares e a escoa, por meio de linhas de transmissão de FURNAS, para as subestações Cachoeira Paulista, Nova Iguaçu e Zona Oeste. Além disso, a Subestação Santa Cruz é estratégica no suprimento das cargas essenciais das usinas nucleares.

Por: Fabiana Castro