Programa de reciclagem de FURNAS coleta 1,4 tonelada de lixo eletrônico

Em outubro do ano passado, FURNAS implantou em seu edifício sede, em Botafogo, pontos de coleta de lixo eletrônico com o objetivo de conscientizar seus colaboradores a descartar corretamente esse tipo de resíduo. A iniciativa, que ganhou o nome de Eco Eletro, integra o Programa Coleta Seletiva Solidária da empresa e recolheu em 1 ano cerca de 1,4 tonelada de equipamentos, como telas de computador, teclados, aparelhos de DVD, secretárias eletrônicas, cabos de energia, telefones celulares, impressoras e outros materiais pertencentes a colaboradores da empresa.

Todo o lixo eletrônico coletado está sendo entregue à Cooperativa Amigos do Meio Ambiente (Coopama), gerando renda aos catadores de materiais recicláveis. A Coopama é composta de 22 cooperados, que trabalhavam no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), e hoje lidam com nove tipos diferentes de resíduos recicláveis em um espaço coberto e seguro em Maria da Graça (RJ), prestando consultoria para empresas e condomínios. Em oito anos de existência, a Coopama reciclou mais de oito mil toneladas de resíduos

Segundo a coordenadora do programa Eco Eletro, Maristella Altomar Racero, da Gerência de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS, a reciclagem de lixo eletrônico atendeu uma demanda dos próprios empregados. "A participação é voluntária. O descarte incorreto dos materiais eletrônicos pode causar danos ao meio ambiente e à saúde humana, já que ele contém substâncias químicas em suas composições que podem acarretar contaminação de solo e da água” lembra Maristella.

O projeto faz parte do Programa A3P, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente da qual FURNAS é parceira e que tem por objetivo promover uma agenda ambiental na administração pública, incentivando essas instituições a adotarem práticas de sustentabilidade nas suas atividades rotineiras, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

Com a reutilização do resíduo eletrônico, a Coopama está produzindo placas de LED para iluminação, que já permitiram reduzir em R$ 1.500 reais mensais a conta de luz da instituição. Os painéis são feitos a partir das telas quebradas das televisões, de onde são retiradas as placas (mãe e touch) e os LEDS, utilizados na criação da nova iluminação. A cooperativa está comercializando as placas recicladas para o público em geral, sendo mais uma fonte de renda.