Projeto Bancada de Testes para Relés de Foz de Iguaçu é o vencedor do Inova Furnas

O projeto Bancada de Testes para Relés, do colaborador Adriel Silva, da Divisão de Manutenção Eletroeletrônica de Foz de Iguaçu, foi o grande vencedor do último ciclo do programa Inova Furnas, que teve 80 ideias propostas e seis projetos finalistas. A iniciativa é parte do programa de Reconhecimento e Recompensa, cujo objetivo é adotar práticas que estimulem cada vez mais a contribuição individual e de equipe para os objetivos estratégicos de FURNAS. “Além de contribuir para a melhoria da qualidade do clima organizacional, nossa expectativa é estabelecer o reconhecimento formal, engajando os colaboradores à prática de comportamentos e atitudes que agreguem valor para a empresa”, destaca Vera Lúcia Franco, Gerente de Carreiras e Remuneração de FURNAS.

Na primeira votação online da história da empresa, a decisão final contou com os votos do público, com peso de 30%, e os votos da banca de especialistas, com peso de 70%.

O projeto vencedor veio atender à necessidade dos operadores de realizar testes e simulações de forma ainda mais segura. “Desenvolvemos uma bancada de testes de relés digitais de sistemas elétricos de potência, aproveitando relés desativados de outros painéis. A bancada já está em uso e permite a simulação e reprodução de falha no sistema, maior segurança nos testes, realização de ensaios nos relés quando da troca, ajuste e implementação de novas lógicas e treinamento de funcionários tanto da operação quanto da manutenção”, explicou Adriel Silva, líder do projeto.

O segundo lugar ficou com o projeto Sobressalentes, do colaborador Cidiney Silva, que busca aumentar a competitividade da empresa, identificando oportunidades de melhoria no processo de compra e registro de peças sobressalentes no SAP, com a ajuda de dados históricos e o desenvolvimento de um painel de inteligência de dados. O terceiro lugar ficou com o projeto FLOW, do colaborador Lucas Amaral, que identificou oportunidades de integração e uso da tecnologia Building Information Model (BIM) nos processos de engenharia e operação dos empreendimentos, o que pode permitir a redução de pagamento de Parcela Variável (PV) e aumento da Receita Anual Permitida (RAP).

Os outros três projetos que receberam menções honrosas foram CSC Serviços, do colaborador Alex Norinho; PMOC, do colaborador Alisson Pereira; e o projeto Perdas Evitáveis, do colaborador Flávio Cardoso.

“Independente da colocação, qualquer projeto poderá ser expandido. Essa decisão será baseada na entrega de valor e estratégia da empresa”, explica Thiago Peixoto, coordenador do Inova Furnas.

“FURNAS sempre foi uma empresa inovadora, mas era uma empresa de engenheiros inovadores, agora somos todos inovadores. Nosso objetivo é transformar projetos em produtos e quem ganha com isso é a empresa. Isso é uma mudança de mentalidade que coloca FURNAS no mesmo nível das empresas mais inovadoras do mundo”, afirmou o diretor de Administração Pedro Brito, que responde interinamente pela presidência da companhia.

Luiz Carlos Ciocchi, em seu último dia na presidência de FURNAS, também fez questão de participar do evento virtual. “Tenho um orgulho muito grande de ter apoiado esse programa desde o início e vou levar essa experiência para toda a minha vida. O mundo mudou, logo é fundamental que tenhamos mecanismos de inovação muito fluidos, em que a diferença de tempo entre a identificação da necessidade e a criação da solução seja a menor possível. A gente tem que estar sempre correndo atrás do impossível”, afirmou o atual diretor-geral do Operador  Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

“Existe um ganho intangível, que é a mudança e a evolução da forma de pensar da nossa empresa, a internalização de inovações tecnológicas, inovações de processos e de modo de trabalho que vai se multiplicar. Com certeza, temos uma perspectiva de ganho dezenas de vezes maior que a estimativa de ganho com a implementação desses projetos”, complementou o superintendente de Gestão do Capital Humano, Ricardo André Marques.

“O Inova Furnas é muito mais que um banco de ideias. Aqui, quem tem a ideia tem que mostrar que ela é viável, passar por filtros internos, formar um time e executar sua ideia sem demandar recursos. É o verdadeiro empreendedorismo”, finaliza Thiago Peixoto.