FURNAS alerta para o risco de atividades aquáticas em áreas próximas à barragem da usina de Mascarenhas de Moraes

Registro de invasão da área de segurança triplicou durante a pandemia

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Usina Hidrelétrica Mascarenha de Moraes / Crédito: AC Júnior


FURNAS está fazendo uma campanha de conscientização para alertar a população para o risco de atividades como navegação, pesca e lazer em áreas próximas à hidrelétrica Marechal Mascarenhas de Moraes, antiga usina de Peixoto. A campanha, que conta com o apoio da Polícia Militar e da Marinha do Brasil, vai distribuir cerca de dois mil folders com informações em estabelecimentos da região.

Desde o início da quarentena da pandemia de COVID-19, foi registrado um aumento considerável no número de invasões das áreas de segurança da usina de Mascarenhas de Moraes. De duas ou três ocorrências mensais, o número saltou para uma média de sete nos últimos meses. Só no mês de maio foram 13 invasões registradas pela equipe de segurança da usina. Cerca de 72% dessas invasões foram registradas em finais de semana ou feriados.

“A variação da geração ou mesmo algumas manobras nos vertedouros de usinas hidrelétricas podem causar o aumento súbito do nível e da correnteza do rio nas áreas próximas à barragem dessas usinas. Por isso essas áreas são sinalizadas e as atividades de navegação, pesca e lazer são proibidas para a própria segurança de embarcações, banhistas e pescadores”, explica o Gerente da Divisão de Operação Mascarenhas de Moraes, Gustavo Granzoto.

As áreas de risco são sinalizadas com placas e boias e a legislação proíbe a pesca, o fundeio de embarcações e as atividades de lazer até 300 metros à montante (acima) da barragem das usinas hidrelétricas, e à jusante (abaixo da barragem) até 1.500 metros. No caso da UHE Mascarenhas de Moraes, a área de segurança à jusante vai até a ponte dos Peixotos.

“É importante que a população respeite a sinalização e entenda que, nessas áreas, é real o risco de tombamento de embarcações, arrasto de banhistas e afogamento. As restrições são para a segurança de todos” completa Granzoto.
 

Por: Fernanda Pontual