FURNAS, Marinha e Polícia Ambiental fazem ação de conscientização em Mascarenhas de Moraes

Cerca de dois mil folders serão distribuídos

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Crédito: Arquivo FURNAS


FURNAS, com apoio da Marinha do Brasil e da Polícia Ambiental de Cássia, está fazendo a distribuição de material educativo na barreira da entrada da Vila Residencial de Peixoto e em estabelecimentos comerciais da região. O objetivo é conscientizar moradores, turistas e pescadores do perigo de atividades aquáticas nas áreas de segurança do reservatório da UHE Mascarenhas de Moraes, conhecida na região como usina de Peixoto. A ação teve início dia 14/08 e continua no próximo final de semana.

“A variação da geração ou mesmo algumas manobras nos vertedouros de usinas hidrelétricas podem causar o aumento súbito do nível e da correnteza do rio nas áreas próximas à barragem dessas usinas. Por isso essas áreas são sinalizadas e as atividades de navegação, pesca e lazer são proibidas para a própria segurança de embarcações, banhistas e pescadores”, explica o Gerente da Divisão de Operação Mascarenhas de Moraes, Gustavo Granzoto.

As áreas de risco são sinalizadas com placas e boias e a legislação proíbe a pesca, o fundeio de embarcações e as atividades de lazer até 300 metros a montante (acima) da barragem das usinas hidrelétricas, e a jusante (abaixo da barragem) até 1.500 metros. No caso da UHE Mascarenhas de Moraes, a área de segurança à jusante vai até a ponte dos Peixotos. A Marinha é responsável por fazer a fiscalização.

Desde o início da quarentena da pandemia de COVID-19, foi registrado um aumento considerável no número de atividades em descumprimento às normas de segurança da usina de Mascarenhas de Moraes. De duas ou três ocorrências mensais, o número saltou para uma média de sete nos últimos meses. Só no mês de maio foram 13 ações registradas pela equipe de segurança da usina. Cerca de 72% delas ocorreram em finais de semana ou feriados.

“A receptividade da população abordada na ação do último final de semana foi muito positiva. É importante que aqueles que utilizam o reservatório da usina respeitem a sinalização e evitem essas áreas, pois é real o risco de tombamento de embarcações, arrasto de banhistas e afogamento. As restrições são para a segurança de todos” completa Granzoto.
 

Por: Fernanda Pontual