FURNAS participa de oficina do ICMBio para a conservação das aves da Mata Atlântica

A empresa compartilha informações dos programas de monitoramento que envolvem aves da região

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Aracuã-paulista (Ortalis remota) / Crédito: Marcos Silva (SAVE Brasil)


FURNAS participou de oficina do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) do Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação das aves da Mata Atlântica, entre os dias 5 e 9 de outubro deste ano. O evento teve como objetivo avaliar o andamento das ações previstas no último ciclo do PAN e criar mais possibilidades de sobrevivência das espécies e subespécies de aves indicadas no plano, encontradas neste bioma. 

O encontro foi realizado virtualmente pelo órgão ambiental devido ao atual momento de pandemia, e contou com a presença de FURNAS, universidades, organizações não-governamentais e consultorias ambientais. A empresa foi convidada por conta da execução do Programa de Conservação do mutum-de-penacho (Crax fasciolata) e do aracuã-paulista (Ortalis remota) da hidrelétrica de Marimbondo, realizado entre 2019 e 2020, e tem contribuído com o compartilhamento de informações deste e de outros programas de monitoramento que envolvem as aves da Mata Atlântica.

O biólogo de FURNAS, Adriano Rodrigues Lagos, da Gerência de Gestão do Meio Físico-Biótico, representou a empresa e destacou a importância dos trabalhos de monitoramento da fauna no âmbito do bioma Mata Atlântica. 

"Nos monitoramentos de fauna executados em atendimento às condicionantes ambientais, encontramos por vezes espécies de aves ameaçadas de extinção, que são alvos do PAN das Aves da Mata Atlântica. Esses dados podem contribuir com o ICMBio, para entender a distribuição destas espécies no território brasileiro, em áreas que muitas vezes não são estudadas pelas instituições envolvidas”, afirmou o biólogo.

FURNAS prossegue com o estudo que envolve o aracuã-paulista (ave indicada no PAN), além do mutum-de-penhacho, dando continuidade ao cumprimento do licenciamento ambiental da UHE Marimbondo. A empresa realizará mais dois anos de estudo dessas espécies, atendendo exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
 

Por: Marcos Paulo