FURNAS contrata energia de 15 empreendimentos solares, para comercialização a partir de 2024

Leilão inédito para compra de longo prazo de energia incentivada no Ambiente de Contratação Livre foi realizado nesta quinta-feira (12)

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Pela primeira vez na sua história, FURNAS realizou um leilão para compra de longo prazo de energia elétrica incentivada de novos empreendimentos de fontes eólica e solar no ACL (Ambiente de Contratação Livre). A empresa contratou, nesta quinta-feira (12), energia de 15 empreendimentos solares, por um prazo de quinze anos, para comercialização a partir de 2024.

“O aumento da participação da energia solar e eólica na matriz elétrica é um fenômeno mundial. No Brasil, que tem uma das matrizes mais limpas do mundo, não pode ser diferente, pois ainda temos muito potencial a desenvolver. As empresas Eletrobras, com 96% da sua geração baseados na energia limpa, são importantes impulsionadoras da economia de baixo carbono”, afirma o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior.

Os empreendimentos ficam na Bahia, Piauí, Ceará e Paraíba, somando um total de mil megawatts de potência instalada, com um investimento estimado pelas empresas responsáveis pelos ativos, de cerca de R$ 4,1 bilhões.

“Com o resultado bem sucedido do leilão, FURNAS amplia  sua carteira de energia renovável e incentivada para comercialização no mercado livre convencional e especial”, explica Luiz Laércio, superintendente de Comercialização de Energia e Transmissão.

Os empreendedores geradores interessados em vender energia para FURNAS fizeram ofertas para quatro produtos: duas entregas de energia eólica e duas de solar nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste de 2024 a 2038. Participaram do leilão Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), subsidiárias integrais e consórcios. Os interessados também precisaram apresentar histórico positivo na implantação de empreendimentos e demonstrar parâmetros econômico-financeiros saudáveis.

“A partir deste certame, a empresa contribui com a expansão da oferta de energia no Brasil, por meio da viabilização de projetos no mercado livre, o que já se constitui como uma realidade e também uma tendência para o futuro. Nossa intenção é fazer bons negócios com a revenda de energia e ajudar na expansão do setor elétrico, mesmo sem participar diretamente da construção de novos empreendimentos ", concluiu Pedro Brito, presidente de FURNAS.
 

Por: André Sant´Anna