FURNAS promove webinar com Comitê de Direitos Humanos do MME

FURNAS promoveu o 7º Webinário Cogemmev (Comitê Permanente para questões de gênero, raça e diversidade do MME e entidades vinculadas), com o tema Direitos humanos: o papel das organizações públicas e da sociedade, no último dia 3/12. Participaram do evento virtual duas representantes da Rede Brasil do Pacto Global, Gabriela Almeida e Juliana Ramalho Monteiro, a representante da Petrobras, Juliana Garcia, a historiadora Rosana Miziara, do Museu da Pessoa, que mediou a transmissão e a Coordenadora do Cogemmev, Márcia Fiqueiredo.

O objetivo do webinar foi apresentar os conceitos sobre o tema, os princípios orientadores sobre empresas e Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis.

As representantes da Rede Brasil apresentaram os princípios orientadores da ONU sobre o assunto, como os deveres do Estado, as responsabilidades das empresas e os mecanismos judiciais e extrajudiciais de reparação. “A União Europeia (UE) já está aprovando o Due Dilligence de empresas no respeito aos Direitos Humanos não apenas de seus funcionários, mas de sua cadeia de fornecedores e de todas as comunidades afetadas por seus negócios. Em breve, todas as empresas que têm negócios com a UE serão cobradas a mostrar como estão tratando esse tema. O papel da empresa é respeitar os Direitos Humanos e assumir um compromisso político desse respeito. A pressão dos investidores será cada vez maior”, afirmou Juliana Ramalho, da Rede Brasil.

A representante da Petrobras, Juliana Garcia, apresentou a integração da agenda de Direitos Humanos no negócio da companhia, destacou a importância da adesão a compromissos nacionais e internacionais e a crescente demanda do mercado à prevenção de riscos e reparação de impactos no tema. “É cada vez mais urgente a definição de uma sistemática de avaliação de riscos e impactos de Direitos Humanos pelas empresas, assim como o desenvolvimento de canais para recebimento, tratamento e resposta a denúncias”, avaliou ela.

FURNAS faz parte do Cogemmev desde sua criação, em junho de 2004. Sua atuação nas comunidades afetadas por seus empreendimentos inclui atividades de promoção da inclusão social e financeira, redução da violência e incentivo de posturas de empreendedorismo individual e coletivo, que contribuam para a melhoria de qualidade de vida e o fortalecimento dos vínculos familiares. Uma das estratégias é utilizar o esporte como ferramenta.

“No que diz respeito à defesa dos Direitos Humanos, temos que ir além do Compliance. As empresas devem garantir esses direitos em toda a sua cadeia. A segurança tem que ser voltada para as pessoas, e não para as operações”, concluiu a mediadora do evento, a historiadora Rosana Miziara.