FURNAS investe em projeto Internet das Coisas para escolas públicas de São Paulo

Na última quinta-feira (30) ocorreu o lançamento da coleção de e-books gratuitos, com 3 volumes dirigidos a educadores e gestores da educação básica

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“Sentimos recompensados em fazer parte deste projeto porque trouxe a perspectiva da educação para o trabalho”, reconheceu a assistencial social de FURNAS Cláudia Tenório ao participar do lançamento de uma coleção de três livros que permite fazer de escolas verdadeiros ambientes de aprendizagem voltados para Engenharia e Internet das Coisas. A empresa investiu R$ 177 mil no projeto que já formou, até o momento, quase 600 jovens em menos de dois anos. O objetivo dos e-books é inserir práticas inovadoras por meio de conteúdos teóricos, reflexões e sugestões de práticas para criação e utilização de espaços makers – locais em que alunos e professores possam desenvolver projetos interdisciplinares, utilizando os conceitos e ferramentas de Internet das coisas -  em diferentes contextos pedagógicos e realidades de ensino. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 30/9, durante transmissão ao vivo no Youtube da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), com participação da USP (Universidade de São Paulo).    

A iniciativa deu-se por meio do Edital de Projetos Sociais das Empresas Eletrobras, quando FURNAS selecionou o Projeto Internet das Coisas para Jovens de escolas públicas de Ensino Médio de São Paulo/SP. O projeto foi implantado em cinco escolas púbicas do estado, em 2020, em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) e Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP).    

Os espaços Maker IOT foram inseridos nestas escolas selecionadas e funcionam como laboratório de Internet das Coisas. A ideia foi adaptar espaços/salas em que os alunos e professores poderiam desenvolver projetos interdisciplinares, utilizando os conceitos e ferramentas de Internet das coisas (Arduino, Shield Bluethooth, Shield Wifi, entre outros).   

"Esse tipo de proposta potencializa espaços para que possamos desenvolver projetos, desde os mais simples até os de maior complexidade, com a autoria dos professores e alunos, e nos prepara para os imprevistos, como a pandemia, por exemplo”, ressaltou a professora da Poli e coordenadora científica da coleção, Roseli de Deus Lopes.    

Os e-books são divididos em três volumes. No primeiro, os autores apresentam a base do pensamento maker, história e como se deu a evolução das primeiras atividades Do It Yourself (DIY), caseiras, até chegar aos atuais ambientes makers. O segundo volume aprofunda os conhecimentos sobre internet e a chamada Internet das Coisas (IoT). Por último, o terceiro volume tem o objetivo de desenvolver o potencial e as possibilidades da aprendizagem com base em projetos para resolução de problemas dos estudantes, o que se denomina, na coleção, Aprendizagem Baseada em Problemas e Projetos.
 

Por: Marcos Paulo