Programa de FURNAS utiliza colar GPS para a monitorar pequenos felinos silvestres em Minas Gerais e Goiás

FURNAS está realizando, nos municípios próximos à Usina Hidrelétrica (UHE) Batalha, o monitoramento e a conservação de pequenos felinos.

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FURNAS iniciou em novembro de 2021, em atendimento ao licenciamento ambiental, o Programa de Conservação de Pequenos Felinos da UHE Batalha, que fica entre os municípios de Cristalina (GO) e Paracatu (MG). A ação conta com a instalação de colares adaptados com sistema de coleta de dados por GPS e localização em tempo real, para estimar a área de vida e padrões de uso de habitat das espécies de pequenos felinos silvestres no entorno da usina. Também é executado o monitoramento por armadilhas fotográficas na área de estudo, além de realizar estimativas populacionais e avaliar a percepção da população humana acerca da presença destes pequenos carnívoros na região. 
 


“Os estudos promovidos por FURNAS visam ao aprimoramento do conhecimento da fauna silvestre próxima à UHE Batalha. A empresa tem o compromisso permanente com a manutenção da biodiversidade da região dos seus empreendimentos e por isso investe em programas de monitoramento, conservação e preservação”, destaca Adriano Lagos, biólogo de FURNAS. 

O programa de Conservação de Pequenos Felinos conta com seis profissionais e será desenvolvido durantes três anos. Até 2024 serão realizadas diferentes atividades de campo, somando 12 no total, uma a cada três meses. 

Durante as atividades de campo, os biólogos e médico veterinário capturam os animais para instalação de colares com radiotransmissores. Com o animal sedado realizam avaliação da saúde dos felinos, além de tomar suas medidas, peso e outras informações importantes. Em seguida, são devolvidos para a natureza e a partir daí passam a ser monitorados e avaliados. A equipe observa, entre outras coisas, os hábitos, costumes e ocorrência dos felinos silvestres na região. No primeiro trimestre do programa já foram capturadas e passaram a ser monitoradas duas jaguatiricas e um gato-mourisco. 
 


“Além do levantamento das espécies, as atividades de campo preveem entrevistas com moradores da zona rural. Dessa maneira, é possível avaliar a percepção acerca dos pequenos felinos e a existência de possíveis conflitos envolvendo as espécies”, explica Sidnei Bispo, Diretor de Engenharia. 

O programa de conservação de Pequenos Felinos da UHE Batalha integra, ainda, os objetivos do Plano Nacional para Conservação de Pequenos Felinos do ICMBio e subsidiará as avaliações de status das espécies estudadas nas esferas estadual, nacional e mundial. Ao final dos estudos existe a expectativa da publicação de um guia sobre os felinos e a fauna associada, além da publicação de artigos científicos.  
 

Por: Carlos Andre Sant´Anna