Perguntas frequentes



1. O que é o Plano de Segurança de Barragens?

R: O Plano de Segurança de Barragem (PSB) é um instrumento da Política Nacional de Segurança de Barragens, definida pela Lei 12.334 de 20 de setembro de 2010. Cada usina tem o seu plano, pois cada usina, barragem, entorno são diferentes assim como são os impactos de uma eventual ruptura. No Plano de Ação de Emergência – PAE, parte integrante do PSB, são feitos os estudos de Dam Break, isto é, o que acontece a partir do eventual rompimento de cada estrutura de barramento. Os estudos têm o objetivo de definir as manchas de inundação, assim como responsabilidades e procedimentos de emergência para identificação, prevenção, comunicação, notificação em caso de emergências. 


2. Todas as usinas de FURNAS têm Planos de Segurança de Barragem?

R: Sim. Todos os Planos de Segurança de Barragens de todas as usinas do Sistema FURNAS foram entregues aos órgãos municipais e estaduais dentro dos prazos previstos na lei. Essas informações vão subsidiar as ações tomadas pelos órgãos municipais e estaduais legalmente constituídos, como as Prefeituras, Polícias, Bombeiros e Defesa Civil. São esses órgãos que vão criar um Plano de Contingência para cada região e situação.


3. De quem é a atribuição de alertar a população do entorno no caso de um rompimento de barragem?

R: O Plano de Contingência para cada região e situação é atribuição dos órgãos municipais e estaduais legalmente constituídos, como as Prefeituras, Polícias, Bombeiros e Defesa Civil. São esses órgãos que têm conhecimento sobre a comunidade onde atuam, suas características e peculiaridades. 


4. Como FURNAS garante a segurança de suas barragens?

R: FURNAS executa há mais de 40 anos o protocolo de controle de segurança de barragens, que inclui inspeções regulares e manutenções corretivas e preventivas. A integridade dos equipamentos de FURNAS e a segurança das estruturas de cada usina da empresa são garantidas por protocolos aplicados na operação de modo contínuo, com o objetivo de detectar preventivamente qualquer eventual anormalidade e sinalizar para que o operador possa intervir imediatamente ou acionar o órgão de manutenção responsável.


5. Como a empresa implementa os protocolos na prática?

R: As ações de Segurança de Barragens contemplam inspeções periódicas das usinas pelo corpo técnico de FURNAS, sendo complementadas por avaliação do comportamento das estruturas por meio de análise de registros da instrumentação nela instalada.


6. É normal a água passar por cima da barragem?

R: Existem diversos tipos de barragem. Algumas são construídas para permitir que a água escoe livremente por cima da estrutura sem comprometer sua funcionalidade. Um exemplo desse tipo de barragem é a de formato galgável, como a que existe na Usina de Anta (RJ).


7. Uma chuva muito intensa pode colocar uma barragem em risco?

R: As barragens das usinas de FURNAS são construídas de acordo com as melhores práticas da engenharia internacional do setor e são projetadas com base em uma vazão decorrente de chuvas que acontecem a cada 10 mil anos, ou seja, muito superior às ocorridas habitualmente. 

Caso seja registrado um aumento muito significativo na vazão da água a ponto de representar risco à barragem, é aberto o vertedouro, uma saída de água para reduzir o nível do reservatório e preservar a barragem. A água que passa pelo vertedouro não gera energia. Ela é devolvida ao leito do rio sem passar pelas turbinas.


8. A barragem pode ajudar a prevenir cheias e alagamentos?

R: Sim. O reservatório de uma usina hidrelétrica é feito para reter a água que chega nele. Assim, é possível armazenar o excesso de água no reservatório e controlar a vazão de saída dessa água, evitando que as áreas à jusante da barragem, isto é, localizadas da barragem para baixo, recebam todo esse volume de uma vez e prevenindo cheias e alagamentos.
 

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