FAQ sobre testes de coronavírus

Esclarecimentos dão luz às eventuais dúvidas referentes à testagem e prevenção

FURNAS disponibiliza a partir de hoje um FAQ com esclarecimentos sobre os procedimentos adotados pela companhia em relação aos testes de coronavírus. Seguindo as normas sanitárias globais e especialistas na área de infectologia, a empresa espera tirar as principais dúvidas sobre os procedimentos adotados, além de mostrar a estratégia em curso para evitar contaminações.  

 

FAQ – Testes coronavirus e protocolos adotados por FURNAS

 

TESTES

 

Quantos testes foram comprados? 

R: Foram adquiridos testes que dão a FURNAS um período de cobertura de quatro meses de testagem.

A quantidade de testes é suficiente para todos os funcionários?

R: Sim, para todos aqueles que exercem suas atividades de forma regular e presencial nas instalações da empresa. 

Há previsão de aquisição de novos lotes? Quando? De quantos testes? 

R: A  empresa está em negociação com fornecedores para prover a aquisição de mais kits de teste, visando aumentar a curva de diagnóstico e monitorar os empregados que estão de forma regular e presencial nas instalações da empresa. 

Qual a procedência dos testes? 

R: Os testes estão sendo adquiridos em laboratórios em conformidade com a legislação exigida pelo Ministério da Saúde, ANVISA e órgãos regulamentares. 

Qual a previsão para os primeiros resultados? 

R: O resultado é imediato, sai em 10 ou 15 minutos. 

Qual o grau de confiabilidade dos testes? 

R: O grau de confiabilidade é alto para os casos testados positivos, e limitado para os negativos. 

Qual entidade avaliará o resultado dos testes? 

R: A área de saúde da Furnas, sendo emitido e entregue ao empregado um protocolo com o resultado do teste. 

Os funcionários da área de saúde de Furnas foram treinados para a aplicação e leitura dos testes? 

R: Sim.

 

RESULTADOS

 

Os resultados serão compartilhados com as secretarias de saúde municipal e estadual? 

R: Sim, todos os casos testados positivos estão sendo notificados junto à Vigilância Epidemiológica. 

Como serão tratados os resultados? 

R: A depender do resultado encontrado, o colaborador poderá ser afastado por 14 dias ou continuar trabalhando normalmente. Isso dependerá de qual anticorpo for encontrado. 

Se o resultado do teste rápido (IgM/IgG) for positivo, isso indica que tenho Covid-19? 

R: Testes rápidos positivos indicam que você teve contato recente com o vírus e está se recuperando (IgM) ou já se recuperou (IgG), uma vez que indicam a presença de anticorpos (defesas do organismo). Sempre que o empregado tiver IgM positivo (com ou sem IgG positivo), ele será afastado (mesmo que esteja sem sintomas), porque ainda está em fase de transmissão do vírus. Caso ele apresente apenas IgG positivo, o afastamento não é necessário, já que passou a fase de transmissão do vírus. Nestes casos, há a expectativa de imunidade, o que ainda não é comprovado cientificamente. 

A empresa estuda alguma identificação especial para quem for testado imune? 

R: Não, pois não existe certeza científica dessa imunidade ou pelo menos da duração da mesma. 

Se não existe certeza científica da imunidade, então por que decidir pelo não afastamento do funcionário caso tenha o IgG positivo? 

R: O mais importante é que o IgG não significa que há transmissão, mas somente que já teve contato com o vírus. Não existe consenso científico quanto à duração desta imunidade e, portanto, ainda que esse empregado (IgG positivo isolado) possa continuar trabalhando normalmente, ele deverá manter os mesmos cuidados de higiene e observar os mesmos protocolos que os demais empregados. 

O resultado será comunicado individualmente ou coletivamente? 

R: O resultado é comunicado imediatamente ao colaborador. 

Quem terá acesso aos resultados dos funcionários? 

R: A área de Saúde da empresa.

 

ESTRATÉGIA

 

Por que a decisão de começar pelas áreas do RJ? É onde há mais casos confirmados? 

R: Sim, a decisão considerou os dados epidemiológicos da disseminação da pandemia, assim como os casos registrados em Furnas estarem concentrados no Estado do Rio de Janeiro. 

Existe a intenção de testar os grupos de risco primeiro? 

R: Não. Serão testados todos os empregados que regular e necessariamente trabalham nas instalações da empresa. 

Se foram adquiridos mais testes do que o número de funcionários, por que não testar todos? 

R: O quantitativo de testes foi dimensionado já admitindo eventuais retestagens regulares daquele grupo de empregados descrito acima. Na medida em que os empregados precisem retornar às instalações, pretende-se que exista disponibilidade de testes para todos. 

Quando os funcionários em home office começam a ser testados?

R: Não há previsão para isso nesse momento. Porém, estamos trabalhando no protocolo de retorno de trabalho a depender dos dados epidemiológicos por região geográfica, visando tratar estretégia para testagem dessas equipes. 

Quem estiver em home office e testar imune deve voltar ao trabalho presencial imediatamente? 

R: Não. Vai depender do protocolo de retomada às atividades de Furnas, que por sua vez trabalha com os dados epidemológicos por região gráfica e dados do Ministério da Sáude. 

Estes testes estão sendo usados também pelas outras empresas do Grupo Eletrobras? 

R: Sim, a aquisição foi realizada em um único fornecedor para atender todas as empresas do grupo Eletrobras. 

Furnas pretende adquirir outros métodos de identificação de sintomas da doença? Quais? A partir de quando? 

R: No momento, estamos adotando os testes rápidos. Furnas estuda a viabilidade de implementação de outros métodos no plano de ação para o retorno às atividades. Destaca-se que estamos aplicando o que há de melhor prática no mercado. 

 

PROCEDIMENTOS 

 

Já há previsão para a ampliação das atividades que hoje se encontram em home office? 

R: Está sendo elaborado um plano de ação para o retorno às atividades, em que esta ampliação está sendo aplicada em distintos cenários e de acordo com as sinalizações das autoridades sanitárias de todas as esferas do governo. 

Há intenção de testar toda a força de trabalho? Existe um prazo para isso? 

R: Os protocolos estão sendo atualizados permanentemente. A testagem, a princípio, está sendo priorizada para os empregados que estão de forma regular e presencial nas instalações da empresa. Caso a empresa consiga a aquisição de mais testes e conforme dados epidemiológicos da região geográfica de uma determinada região, estudaremos adotar estratégia de testagem "alargada". 

Como está sendo realizado o protocolo de saúde junto aos empregados contactantes, quando da testagem de caso positivo de empregados contactantes no ambiente de trabalho? 

R: Segundo o documento DIRETRIZES PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA COVID-19, de 8 de abril de 2020, editado pelo Ministério da Saúde, há a seguinte recomendação: "Contactante não domiciliar: sem recomendação de afastamento". Tal recomendação ratifica o protocolo adotado por Furnas de não afastamento dos contactantes, após a análise e parecer do profissional médico, somando-se ainda às medidas de prevenção que já estão sendo adotadas, dentre elas, utilização dos EPI, processo de desinfecção, higienização e limpeza permanente nas instalações, dentro outros. 

Quais são as diretrizes que Furnas está seguindo para adoção de Protocolos de enfrentamento a COVID-19? 

R: Furnas está seguindo todas as recomendações estabelecidas pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde e legislação vigente. Foram realizados protocolos e procedimentos para o enfrentamento à COVID-19, visando a preservação da saúde dos trabalhadores. 

 

CRONOGRAMA

 

Existe um cronograma de testagem? 

R: Sim, esse cronograma foi disponibilizado pelos canais de mídia da empresa, contemplando todas as áreas regionais e já sendo executado. 

Serão realizados novos testes e qual a periodicidade de realização dos mesmos? 

R: Em nosso protocolo está prevista a realização da retestagem das equipes em ondas ainda a serem definidas, dependendo dos dados estatísticos epidemiológicos do índice de disseminação do vírus na região geográfica de nossas instalações e em consonância com os resultados estatísticos dos casos testados positivos com a realização dos testes de kits adquiridos por Furnas.   Desta forma, daremos maior segurança à nossa força de trabalho que está realizando atividades presencias na empresa. 

O paciente que é testado com uma dosagem elevada de IgG, ou seja, ele testou e o IgM já está baixo, ele teve a Covid, mas ele tem o IgG, esse colaborador tem chance de contrair a doença de novo? E se ele continua sendo um transmissor da doença mesmo assim? 

R:  Geralmente, se ele é um paciente assintomático, tem o IgG exclusivamente positivo, provavelmente ele desenvolveu uma resposta bastante robusta à infecção. Não é possível afirmar 100% que todos os anticorpos IgG são neutralizantes, mas ele tem duas características importantes: ele foi assintomático, mostrando que ele fez uma resposta bastante adequada à infecção e ele desenvolveu anticorpos mais protetores que são o IgG. Então a gente pode dizer que há grande possibilidade e uma grande probabilidade que ele não venha adquirir infecção futuramente. 

 

RETESTAGEM 

 

Estes testes podem ser feitos no pessoal do grupo de risco? Ou seja, voltam a trabalhar e fazem os testes conforme estes fluxogramas? 

R: Sim. Não há restrição em fazer os testes no grupo de riscos. 

Considerando que 5% positivo representa os funcionários testados em testes rápidos (assintomáticos) qual seria o percentual real considerando os sintomáticos inclusive os óbitos? 

R: A testagem ampliada em todos tende a ser o percentual do todo, pois não é espontâneo e amostral, mas censitário. 

Em função deste momento que estamos enfrentando, não seria importante a empresa incluir o teste da Covid como exame essencial nos periódicos, pelo menos nos próximos dois anos? 

R: O melhor é fazer como estamos fazendo, aplicando em todos. Mas a sugestão será analisada em função da evolução da pandemia. 

Os funcionários que testaram negativo, serão retestados, já que eles podem ainda vir a ser infectados mesmo que fora da empresa? 

R: Sim. Haverá vários ciclos de retestagem na medida em que a pandemia se prolongar. 

Considerando somente as pessoas testadas positivas, qual o percentual de assintomáticos e o percentual de pessoas somente com sintomas leves? 

R: Atualmente, mais de 90% dos testados positivos estão assintomáticos.