Os indicadores que definem a retomada gradual em FURNAS

Além de seguir os critérios divulgados pela imprensa, empresa considera outros cinco parâmetros para definir índices de risco Covid e garantir  segurança às atividades presenciais

 

FURNAS vem retomando, de maneira gradual e cercada de todos os cuidados, o trabalho presencial em suas unidades desde o dia 11 de agosto, nos casos em que a produtividade se encontre afetada. Para garantir a segurança e preservar a saúde de todos, um minucioso planejamento foi elaborado e compartilhado com todas as gerências da Companhia. As ações preventivas contemplam um protocolo composto por sete indicadores que auxiliam na definição das estratégias e definição da retomada gradual às atividades:

1. Percentual da evolução semanal de casos;

2. Frequência semanal de redução do número de casos;

3. Taxa de letalidade;

4. Velocidade de Transmissão;

5. Taxa de ocupação de UTI;

6. Estoque / disponibilidade de recursos (EPIs e testes);

7. Aplicação de Auto Anamnese.

“Além dos parâmetros utilizados pelo consórcio da imprensa e divulgados nos principais veículos de comunicação do país (evolução do número de casos e taxa de letalidade), FURNAS considera outros cinco, conforme orientação de órgãos da saúde e especificidades da companhia. Esses dados geram o Índice de Risco Covid de cada localidade e sua bandeira epidemiológica”, explica Luiz Humberto Werdine Machado, médico da Gerência de Segurança do Trabalho, Saúde e Qualidade de Vida da empresa.

Em realidade, são critérios que tem propósitos diferentes, sendo um para pautar políticas públicas e outro para o outro para orientar os empregados com cuidados específicos. Por conta desta diferença, é possível que o monitoramento epidemiológico de Furnas tenha significado diferente do realizado pelo Consórcio de imprensa num determinado período. Na segunda-feira (24), por exemplo, divulgamos levantamento que apontava o Rio de Janeiro na bandeira amarela (estabilidade). Já os telejornais da TV Globo davam ao estado a cor vermelha (aumento da incidência da pandemia), pois este último contempla apenas um dos aspectos - o aumento do número de óbitos.

As bandeiras epidemiológicas em FURNAS são: verde, que indica a possibilidade de jornada de trabalho normal; amarela, com 6 horas de trabalho; vermelha, adotada para equipes de gestão, com 4 horas, privilegiando atividades essenciais. Por último, a cor roxa, onde somente as atividades essenciais podem ser realizadas presencialmente. Para todas as bandeiras são considerados casos excepcionais, desde que seguindo protocolo específico aprovado pela área de saúde, além de diversas outras orientações referentes a práticas de refeições, meios de transporte para a empresa, entre outros.

“O desenvolvimento dessas ações nos dá mais bases para as tomadas de decisão de retomada com segurança e adaptabilidade, ou seja, mais informação, mais segurança e orientação para cada situação específica, especialmente para FURNAS, presente em 15 estados e no Distrito Federal”,  reforça Ricardo André Marques, Superintendente de Gestão do Capital Humano.

Atualmente, FURNAS conta com cerca de 60% dos empregados em operação remota e 40% em atividades presenciais. Semanalmente, a empresa divulga um panorama epidemiológico que permite avaliar o cenário e definir pelo retorno de novos grupos ao trabalho.