Reparo de ventiladores mecânicos


Engenheiro de FURNAS desenvolve projeto para reparo de ventiladores mecânicos no Rio


Impressora 3D da empresa apoia a recuperação de equipamentos para serem utilizados no combate à Covid-19


O engenheiro de FURNAS, Alexandre Pinhel, desenvolveu um projeto para reparar Ventiladores Mecânicos (VMs) em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Nesta sexta-feira (19), a partir das 13h, o grupo recebe o primeiro lote com 15 máquinas para conserto na unidade de ensino, localizada no bairro Maracanã. O objetivo é aumentar o número desses equipamentos para voltar a entrar em operação em hospitais da rede pública no Rio de Janeiro, em combate à pandemia do novo coronavírus.

“FURNAS é uma empresa técnica que tem muito a oferecer à sociedade e é isso que estamos procurando fazer. É o caso deste projeto com o CEFET-RJ. Participação em ações voluntárias imprescindíveis e tecnicamente difíceis como essa não podem ser feitas por todos, o que torna imperativo que os mais capazes atuem com afinco”, disse Pinhel, que está na coordenação do projeto.

A primeira leva de equipamentos para reparo é oriunda do Hospital Getúlio Vargas e ficará no núcleo criado dentro da instituição de ensino, no pavilhão do Curso Técnico de Mecânica. Por medida de segurança, é procedimento comum que todo e qualquer equipamento hospitalar ao ser encaminhado para reparo seja desinfectado e atestado por responsável técnico da unidade hospitalar.

A devolução desses equipamentos em pleno funcionamento, porém, precisa passar por uma análise criteriosa do estado de conservação e obtenção de peças necessárias para a realização do reparo. Por isso, FURNAS também está colaborando no empréstimo de uma impressora 3D para eventual manufatura de peças plásticas nos moldes adequados. Os testes no núcleo de reparo já foram iniciados e recentemente um respirador mecânico passou pela revisão e regulagem da equipe de profissionais.

A iniciativa conta com apoio de vários servidores públicos, com perfis de formação em engenharia mecânica, engenharia eletrônica, engenharia clínica, enfermagem, entre outros. O projeto também tem apoio de voluntários externos, empresas e instituições como Clube de Engenharia, Associação Comercial do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos, Associação Brasileira de Engenharia Clínica, Instituto Nacional de Tecnologia, Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, entre outros.


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